domingo, 18 de novembro de 2012

Ser da Académica é saber sofrer


E parece que já nem sabemos ganhar de outra maneira. Aguenta coração, que a Briosa tarde em resolver. O jogo de hoje foi sofrido, sofrido, sofrido. Foi preciso um pontapé da marca dos 11 metros para Edinho fazer ruir o Castelo, que se manteve sólido e obrigou a meia hora extra. Perfeitamente desnecessário esse cansaço adicional antes do jogo de quinta feira, que marca a despedida do ECC à fase de grupos. E o "onze" nem mudou substancialmente, até porque as opções não são assim tantas, convenhamos.

A tendência tem-se mantido: somos capazes de fazeres jogos de fazer chorar de alegria e emoção contra as equipas teoricamente mais fortes, como fizemos com o tubarão Atlético de Madrid, como fazemos exibições sofridas contra adversários que temos obrigatoriedade (sem meias palavras) para ganhar. Podia ter corrido bem pior caso o jogo tivesse ido para a decisão nos penaltis, e no final o que conta é que ganhámos e continuamos em prova. Quanto ao jogo propriamente dito, o Penalva veio sem grandes intenções de atacar, mantendo-se organizado e tentando fechar bem os espaços. Se é verdade que, mais na segunda parte, a Académica atacou e incomodou o guarda redes Ferrary por várias vezes, tem toda a obrigação de ser mais objetiva e acutilante na hora de fazer o golo. Edinho ainda mandou uma bola de livre ao poste (algum dia há de entrar) e Wilson Eduardo também tentou, mas a finalização e a prestação da equipa no último quarto do terreno deixaram a desejar.



À margem do jogo, nota para a homenagem a Higino da Costa Bernardo, antigo jogador dos dois clubes que foi campeão de juniores pela Briosa, orientada na altura por Oscar Tellechea. Um momento bonito que a direcção não deixou passar, e que merece aplauso.

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